Em um momento de desespero, Ademir se inclinou e a beijou.
Karina abriu os olhos como alguém que se afogava e, de repente, encontrou uma tábua de salvação.
Assim que abriu os olhos, viu o rosto muito próximo do homem.
Karina ficou extremamente assustada e começou a resistir intensamente, como se não reconhecesse Ademir.
Karina deu um tapa forte em Ademir.
— O que aconteceu? — Ademir imediatamente a soltou. Mas ainda a segurava, seus dedos passando suavemente pelo rosto de Karina, que estava coberto de suor. Ademir franziu a testa, muito preocupado, e perguntou:
— Teve um pesadelo? O que você sonhou?
Karina olhou para ele, atônita, sem dizer uma palavra, com uma expressão que não parecia boa.
Ademir perguntou, preocupado com ela:
— Você não quer falar ou não se lembra?
Às vezes, quando temos um pesadelo, esquecemos ao acordar, mas a sensação de medo permanece.
Ademir tentou acalmá-la gentilmente:
— Não tenha medo, nos sonhos nada é real...
Antes que ele pudesse terminar a frase, Karina