Karina se esforçou para esboçar um sorriso.
— Ela me pediu com muita sinceridade...
— É mesmo? — Ademir elevou o tom. — Você realmente não entende que eu não gosto de ouvir certas coisas?
Karina congelou o sorriso e permaneceu em silêncio.
Com sinceridade, ela disse:
— Eu errei.
Era realmente honesto, mas Ademir não percebeu a sinceridade no pedido de desculpas.
— Você só acha, acha que eu... Gosto de você.
Apesar de conhecer bem Karina, Ademir ainda se sentia um pouco triste.
— Você tem coração? Você realmente tem coração? Me enganar vez após vez, é divertido?
— Não é divertido. — Karina parecia destemida. — Eu já disse antes, mesmo que eu esteja com você, só vou te causar problemas. Se você não gosta, pode me deixar...
— Cala a boca. — Sabendo o que ela queria dizer, ele a interrompeu, irritado. — Nem pense nessas coisas!
Ademir levantou a mão, abraçou sua cintura e a jogou na cama.
Beijos quentes caíram.
No ombro, na lateral do pescoço, no rosto...
Karina cerrou os dentes e franziu