A mente de Karina estava completamente vazia quando ela retornou à mansão Mission Hills. Assim que chegou, se trancou no quarto. Enterrou profundamente a cabeça no travesseiro, sentindo uma imensa onda de arrependimento.
Quando Ademir chegou em casa, a sala estava escura. Ele não subiu, foi direto para o quarto dos empregados no andar de baixo. A porta estava trancada.
Ele levantou a mão e bateu na porta, mas não obteve resposta.
— Abra a porta. — Ademir disse, franzindo um pouco a testa. — Sei que está aí dentro e não está dormindo.
Depois de tudo o que aconteceu com Vasco naquela noite, como ela poderia dormir?
Ainda assim, não houve resposta.
— Karina? — Ademir perguntou, agora com um toque de preocupação. — Você ouviu? Eu voltei, é hora de me dar o tratamento. Se você não abrir, vou arrombar a porta...
Esperou por trinta segundos, mas não ouviu nenhum som.
Ademir cerrou os dentes, deu um passo para trás e começou a se alongar. Já estava se preparando para arrombar a porta. Quando e