Karina se aproximou e pegou a camisa da mão dele.

Primeiro ajudou ele a vestir o braço esquerdo, pediu para ele estender o pulso direito e foi, devagar, colocando a camisa corretamente.

— Devagar.

Não podia negar que homens e mulheres eram, de fato, diferentes por natureza.

— Pronto. — Karina quis perguntar se ele precisava que ela abotoasse a camisa, mas logo percebeu que o Sr. Ademir estava sentado de forma bem composta, sem fazer o menor movimento, como se não tivesse a menor intenção de ajudar.

Karina também não fez questão de perguntar, se inclinou levemente e começou a abotoar a camisa de cima para baixo.

Ainda perguntou:

— As duas de cima estão um pouco soltas, tudo bem?

— Sim. — Ademir respondeu de forma simples.

Quando Karina abotoou o último botão, ela levantou os olhos e o olhou.

Depois de uma breve hesitação, disse, lentamente:

— Sr. Ademir, eu cuido do seu problema de estômago, e você me ajuda com um atestado de vida conjugal, pode ser?

Depois de dizer isso, ela o olhou co