— Sr. Levi? Levi?
Karina assentiu com a cabeça e desceu da esteira:
— Eu o conheço, pode deixar ele entrar.
— Está bem.
A enfermeira foi avisá-lo e, pouco depois, a porta do quarto se abriu. O homem que entrou tinha uma figura alta e imponente, com traços profundos e marcantes.
— Sr. Levi.
— Karina.
— Se sente. — Karina o cumprimentou com um sorriso e o convidou a se sentar. — Quer beber alguma coisa? Café, talvez? Você costuma tomar café?
Enquanto falava, caminhou até a mesa:
— Vou preparar agora, é rapidinho.
— Não precisa se incomodar...
— Não é incômodo, eu não tenho nada urgente para fazer. — Karina falava enquanto se ocupava com os utensílios. — Não imaginei que você viria me ver. Como soube que eu estava aqui?
— Fui até seu endereço na Rua de Francisco Antônio. O segurança me disse que você tinha sido internada.
— Entendi. — Karina pegou as xícaras de café e começou a lavá-las. — Você veio me procurar por algum motivo?
Levi hesitou por um momento antes de responder, com certa re