Essas palavras estavam impregnadas de negatividade demais.
Ademir franziu a testa, um pouco descontente:
— Vitória, não foi isso o que eu quis dizer.
— Hum, eu sei. — Vitória respondeu, seus olhos se movendo levemente ao perceber que ele não estava satisfeito. — Na verdade, eu já comecei a aceitar a situação. Nos próximos tratamentos, vou me esforçar para enfrentar tudo e colaborar da melhor forma.
— Isso é bom. — Ademir assentiu com a cabeça.
Ele sentiu que seu tom anterior havia sido um pouco rígido. Uma garota que passava por algo tão doloroso, naturalmente se sentiria sensível e vulnerável. Isso era compreensível.
Então, se desculpou:
— Desculpe, eu fui muito sério.
— Não tem problema. — Vitória sorriu sem se importar e, em seguida, o questionou. — Você sabe que tipo de flor eu plantei?
— Qual? — As sementes estavam enterradas na terra, e a olho nu não dava para ver nada. — São flores borboleta.
Vitória sorriu ao dar a resposta.
Seu olhar desceu, se fixando no