Depois de algum tempo ocupado, Ademir trouxe o hot-pot e vários pratos que Karina adorava.
O garçom, vendo, tentou ajudar algumas vezes, mas Ademir não permitiu que ele fizesse nada.
— Sr. Ademir, eu posso fazer isso para você.
— Não, isso foi a minha esposa que me pediu para fazer.
Como poderia deixar que outro fizesse por ele?
Acendeu o fogo e, rapidamente, o álcool no fundo da panela começou a borbulhar. Ademir colocou os ingredientes e a carne na panela.
Karina olhava fixamente, com os olhos brilhando, e engolia a saliva sem parar.
A carne não precisava cozinhar muito.
Vendo o jeito de Karina, Ademir achou engraçado. Pegou um pedaço de carne e colocou na tigela dela.
Preparou o molho conforme o gosto dela.
— Pronto. Agora pode comer.
Karina não respondeu, apenas abaixou a cabeça e começou a comer a carne. Sua boca ficou cheia e, ao saborear, ela apertou os olhos, satisfeita.
— Está bom?
— Está bom. — Karina assentiu, apontando para a panela. — Quero mais.
— Certo.
— E carne de boi!