— Vou mandar alguém procurar agora. — Disse Júlio imediatamente.
— Espere, eu vou com você!
E assim partiram para a busca, que durou várias horas.
Ademir permaneceu no quarto do hospital, esperando, mas ainda sem notícias. Incapaz de aguentar a espera, ele decidiu trocar de roupa e, acompanhado por Enzo, foi até a parte de trás da Universidade J.
No caminho, Enzo entrou em contato com Júlio para verificar quais hotéis eles já haviam investigado, evitando buscas repetidas.
— Certo, já sei. — Enzo desligou o telefone. — Ademir, eu já perguntei, nós...
No entanto, ele logo percebeu que Ademir não estava prestando atenção.
— Ademir? O que você está olhando?
Ademir apertou os olhos ligeiramente, inclinando o queixo para frente.
Ele estava apontando para Patrícia, que estava do outro lado da rua com uma colega. As duas pareciam muito felizes, carregando várias sacolas.
— Isso não está certo. Algo está muito errado.
— O que exatamente está errado? — Enzo não entendeu.
Ademir soltou um sorriso