— Não há mais nada?
— Não. — Karina respondeu. — Se não fosse por um acaso, nós não estaríamos juntos agora.
Ademir ainda insistia:
— Então, você já pensou que esse acaso que você mencionou pode ser a conexão que ainda não cortamos?
Karina ficou surpresa, mas logo negou:
— Não acho. Mesmo que seja destino, é um destino ruim.
Ademir sorriu amargamente, seus lábios se curvando.
Tudo bem, Karina pensava assim agora, mas o futuro poderia ser diferente. As pessoas estavam sempre mudando.
Enquanto Karina estivesse assim, ainda havia esperança.
— Falo sério. — Karina retomou o assunto. — A delegacia ainda precisa ser avisada. O que você pensa, não importa, mas, de fato, ela não me empurrou de propósito, mas ela me segurou.
Embora odiasse Vitória, a educação que Karina recebeu não lhe permitia negar os fatos.
Vitória precisaria receber a punição que merecia.
— Certo. — Desta vez, Ademir não insistiu.
Ele percebeu que Karina estava sendo séria.
Se era algo que Karina queria fazer, ele naturalme