Assim, Finn e eu partimos rumo ao território da Alcateia da Lua de Prata, mais precisamente ao Pico da Lua-Crescente.
Ao chegarmos, conduziram-me até a toca do Alfa Lucian.
Sua silhueta alta se delineou na entrada da caverna, e, no instante em que seus olhos dourados pousaram sobre meu rosto pálido, reconhecendo minha fragilidade, tornaram-se mais suaves. Imediatamente, ele correu ao meu encontro, tomado por uma inquieta preocupação.
— Elara! — Chamou, avançando com passos firmes e tomando Finn cuidadosamente dos meus braços.
Logo, sua mão quente e seca tocou minha testa com delicadeza, e, no mesmo instante, uma onda poderosa de energia Alfa percorreu meu corpo, como se buscasse silenciar as feridas mais profundas da minha alma.
— Você está ferida. — Murmurou, com a voz baixa, como se lutasse para conter a raiva.
Leon, ao meu lado, não demorou a narrar, com urgência, cada detalhe do que havia acontecido nas Cataratas da Sombra da Lua.
Lucian permaneceu em silêncio durante todo o relato