Apesar de todos os sinais contrários, Kael seguia tentando se redimir com Finn, tornando todo esforço inútil.
Na verdade, a dor da rejeição parecia apenas intensificar sua obsessão.
Lucian, por sua vez, aumentou a vigilância, mas compreendia que não podia isolar Finn do mundo indefinidamente.
Afinal, filhotes de lobo precisavam viver experiências reais para amadurecer.
Naquele dia, eu estava com algumas lobas perto da fronteira, colhendo flores raras de pétalas lunares no jardim de ervas.
Enquanto Finn e outros filhotes da Lua de Prata, da mesma idade, brincavam por perto, vigiados por dois guardas.
Quando, de repente, uma névoa espessa e negra, carregada de cheiro de magia sombria, surgiu das matas densas.
— Emboscada! — Gritei.
Os guardas nos cercaram com rapidez, mas a névoa densa já se espalhava velozmente, engolindo tudo ao redor. Mal conseguíamos enxergar um palmo adiante.
Foi então que ouvi, no meio da confusão, o grito de Finn:
— Mamãe! — Meu coração disparou. Sem pensar, corri