A ironia nas palavras era óbvia demais, o que obrigou Tatiana a abrir os olhos, irritada, e olhar para Guilherme.
- Eu só estou com febre, não quebrei o braço ou a perna! - Resmungou ela.
Talvez surpreso por ela ainda ter forças para falar, Guilherme levantou as sobrancelhas e disse:
- Com essa aparência, qual é a diferença?
Tatiana ficou em silêncio por um momento, e depois respondeu:
- Enfim, eu posso tomar banho sozinha, não precisa chamar ninguém para me ajudar.
- Certo. - Guilherme não insistiu, esboçando um leve sorriso no rosto belo. - Então, façamos assim: eu peço para a cozinha enviar uma canja para você, você come um pouco e depois vai se lavar. Pode ser?
Tatiana franziu o cenho.
Ela lançou um olhar de soslaio para Guilherme, mas o rosto do homem não mostrava nenhuma emoção extra, nem a ironia e desprezo que ela imaginava.
Ela se apoiou nas mãos para tentar se sentar, pois se deitar estava realmente desconfortável, e mal começou a se mexer, Guilherme já havia dado um passo à