Os camarões vermelhos e brilhantes, envolvidos em um aroma delicioso, ainda soltavam fumaça. Para Geovane, que já estava com muita fome, era uma tentação enorme. Mesmo com toda a sua força de vontade, ele não conseguiu evitar de engolir em seco, tentando pegar um dos camarões. Mas sua mãozinha se levantou e depois baixou novamente, enquanto seus olhos claros se fixavam em Tatiana, com uma voz incrivelmente séria.
- Papai disse que temos que sentar juntos à mesa para comer, não podemos pegar comida escondido na cozinha. - Disse a criança.
A criança falava seriamente, engolindo saliva, parecendo ao mesmo tempo lamentável e adorável. Se não fosse pelas mãos de Tatiana cheias de gordura, ela teria acariciado sua cabeça fofinha sem hesitar. Que sobrinho adorável ela tinha.
- Então você não precisa contar para o seu pai, veja o seu tio. - Disse Tatiana.
Tatiana estava prestes a falar sobre Eduardo, que estava levando seu frango, quando percebeu que ele tinha desaparecido da cozinha. Sem al