Ao sair do quarto do hospital, o rosto de Lorenzo estava tão sombrio que chegava a ser intimidante.
Ele estava sufocado com uma irritação que não poderia ignorar nem expressar.
Esse sentimento era reminiscente da infância, quando enfrentava punições e era compelido a realizar tarefas indesejadas.
No entanto, resistir significava ser confinado naquele lugar sombrio por uma noite, o tornando impotente e sem saída.
Esse sentimento de asfixia se intensificava a cada palavra de sua mãe, gradualmente se sobrepondo à escuridão de suas memórias. Ele temia que se ficasse mais tempo no quarto do hospital, a rebeldia incontrolável em seus ossos surgiria novamente.
Por isso, ele caminhava rápido e freneticamente, querendo escapar rapidamente do lugar atrás dele, se distanciando das pessoas lá dentro.
- Loh, por que está andando tão rápido, está com tanta pressa assim para ir comer? - Perguntou Pedro.
Pedro correu para fora do quarto, mas antes que pudesse recuperar o fôlego, a pessoa à frente já