Pedro, indiferente ao olhar gelado ao seu lado, não achava que havia nada de errado no que disse.
Afinal, ele estava doente.
Tomava remédios diariamente e visitava o psicólogo regularmente, além de usar suas meias verdades para distorcer e analisar seus problemas emocionais. Ele nunca tinha visto alguém assim.
- As chaves do seu carro. - Se lembrando do propósito de sua visita ao Aroma Restaurante naquela noite, Pedro tirou as chaves do carro do bolso e as entregou a Tatiana. - Graças a você no almoço, obrigado. O carro está estacionado ao lado da confeitaria em frente ao Mansão Green Lake. Ouvi dizer que você mora por lá, então deve ser fácil de encontrar à noite.
Tatiana ficou surpresa ao receber as chaves dele.
- Eu disse que não havia pressa, por que você se apressou para trazê-las à noite?
Pedro suspirou com um olhar de resignação.
Ele olhou de relance para o seu lado e disse:
- Foi por causa de certas pessoas. Me levaram para almoçar ao meio-dia e depois me deixaram aqui, então e