- Não entende?
Eduardo olhava para Gabriela, que parecia confusa, com um leve sorriso nos olhos.
- Você dirige, assim não será como se eu estivesse te levando.
Gabriela, sem palavras, não encontrava nenhuma resposta para retrucar. Eduardo, como um galo orgulhoso, perguntou:
- Alguma outra questão?
Gabriela balançou a cabeça:
- Não.
Ela já estava envolvida pelos jogos de palavras de Eduardo, um pouco atordoada, pensando que a lógica não parecia tão errada. Ela não queria incomodar seu chefe para levar ela até sua casa, então, se ela dirigisse, não seria o chefe levando ela, mas sim ela levando o chefe! A lógica parecia certa, e Gabriela se convenceu, mas ainda sentia que algo estava errado.
Eduardo não deu tempo para ela pensar mais. Olhando para a bela "tonta" com vontade de rir, disse:
- Já que não tem problema, então vá dirigir.
- Ah, certo. - Gabriela, ainda confusa, concordou com a cabeça, abriu o carro e obedientemente foi para o assento do motorista. Ela só percebeu tarde demais