Próximo à meia-noite, eles se dirigiram da cozinha para o quarto. A luz estava fraca e à distância, parecia fantasmas brilhantes.
Mariane seguiu de perto Vinicius o tempo todo. Se ele diminuísse um pouco o ritmo, ela ficava nervosa.
Quando chegaram ao quarto, ela finalmente sentiu uma sensação de segurança, como se tivesse chegado no quartel-general do campo de batalha.
- Eu tenho dois tipos de colírio, qual você prefere? - Ela perguntou.
- Tanto faz.
Vinicius não tinha paciência para escolher, simplesmente se sentou na beira da cama, claramente esperando que ela viesse pingar o colírio.
Mariane olhou para as instruções dos medicamentos, escolheu um deles e se aproximou dele.
Ela olhou para os olhos dele e disse:
- Você definitivamente ofendeu Deus batendo no gambá, caso contrário, não seria tão grave.
Vinicius respondeu:
- Aquele moleque disse que o seu destino me oprime. Talvez seja você ao meu redor emanando uma energia negativa muito forte.
Mariane olhou torto para ele.
Ela não que