— Sílvio, você não quer tirar as fotos de casamento ou não quer tirá-las comigo? — Giovana perguntou, chorando de forma desamparada. As lágrimas escorriam por seu rosto, tornando sua expressão ainda mais melancólica.
Diante daquela pressão, Sílvio só conseguiu responder:
— Vamos continuar.
Era uma promessa que ele havia feito. E uma promessa precisava ser cumprida.
Giovana sorriu de forma radiante, mesmo com lágrimas nos olhos, e encostou a cabeça no peito dele, lançando um olhar significativo ao fotógrafo.
Porém, dentro de Sílvio algo queimava como uma chama incontrolável. Uma sensação sufocante, uma angústia que o consumia a cada segundo. "Por que eu me sinto tão desconfortável fazendo isso com Lúcia? Por que meu corpo rejeita tudo isso?" Ele queria afastá-la, queria dizer que aquilo estava errado. Mas não podia. Afinal, ela era Lúcia. Era a mulher que ele mais amava.
De repente, uma gota carmesim escorreu pelo nariz dele.
O fotógrafo abaixou a câmera imediatamente e exclamou, alarma