Leopoldo não conseguia entender como o humor do chefe mudava tão rápido.
- Eu já disse, vá buscar minha gravata agora. Se não me entregar em meia hora, pode esquecer o emprego amanhã. - Sílvio disse friamente antes de desligar o telefone.
Leopoldo não ousou perder tempo e dirigiu rapidamente até a Mansão Baptista.
Demorou cerca de dez minutos para chegar lá.
Assim que entrou na mansão, ouviu um choro vindo do andar de cima.
Seria a Sra. Lúcia chorando?
Leopoldo acelerou o passo e subiu as escadas.
Ele encontrou Lúcia sentada no degrau, vestindo um suéter e jeans justos. Um dos seus chinelos rosa estava caído perto da entrada.
Leopoldo pegou o chinelo e correu até ela:
- Sra. Lúcia, o que aconteceu?
- Torci o pé e não consigo me levantar. - Lúcia respondeu, surpresa ao ver Leopoldo.
Ele colocou o chinelo rosa de volta em seu pé e disse:
- Com licença, Sra. Lúcia, vou levá-la para o sofá.
Leopoldo a pegou no colo e a carregou até a sala, colocando-a suavemente no sofá.
Lúcia tirou