Ela pensou que seria cada vez mais raro se encontrar com ele, e achou que não haveria mal em lhe contar.
Lúcia suspirou e forçou um sorriso:
— Sr. Basílio, neste mundo não há amor absoluto, nem ódio absoluto. E Sílvio é assim também.
— O que você quer dizer com isso? — Perguntou Basílio, sem entender.
Lúcia sorriu e questionou:
— Se seus pais morressem indiretamente por causa do seu sogro, você culparia sua esposa?
Basílio não respondeu, nem dizendo que sim, nem que não.
— A aversão de Sílvio por mim vem justamente disso. Portanto, eu não o culpo, eu é quem lhe devo. — Explicou Lúcia
— Você já considerou a possibilidade de que o acidente com o Sr. Abelardo tenha sido causado por ele? — Perguntou Basílio novamente.
Lúcia vacilou por um momento. Sílvio queria colocar seu pai na prisão, mas, sem provas, ele não fez nada. Apenas mandou o motorista do pai, Paulo, para a cadeia.
Mas Paulo realmente havia cometido um crime, e por isso foi preso.
Com a influência de Sílvio hoje em dia, seria