Ele e Lúcia sempre foram uma tragédia anunciada. A aproximação dele com ela nunca foi por amor, mas por vingança. Ele não deveria ter alimentado ilusões de cultivar um sentimento verdadeiro, de tentar reviver o passado.
Sílvio observava a luz no horizonte se apagar lentamente, enquanto a lua e as estrelas subiam pelo céu. Mas a porta da sala de cirurgia continuava fechada.
A ansiedade de Sílvio era palpável.
Leopoldo, ao saber da notícia, também havia chegado. Trouxe uma refeição para Sílvio, que havia passado o dia inteiro sem comer. Com a perda do filho, Sílvio estava furioso e chocado. Ele sofria de problemas estomacais, e no início, o estômago doía, mas depois se tornou insensível.
Sílvio lançou um olhar para a caixa de comida que Leopoldo havia lhe oferecido. Não tinha apetite. Na verdade, ele já havia passado da fome. Agora, só queria saber como Lúcia estava, se havia superado o perigo.
— Presidente Sílvio, é melhor comer algo. O senhor já tem problemas no estômago. — Disse Leopo