— Sim, a Sra. Lúcia acordou muito cedo hoje. Quando cheguei, ela já estava sentada no sofá, olhando para o nada, chorando sem parar. Perguntei o que aconteceu, mas ela não quis falar. Embora esteja comendo as refeições e tomando os remédios para manter a gravidez regularmente, é visível que ela está perdendo peso rapidamente.
As palavras de Marina fizeram Sílvio franzir o cenho.
Ele subiu as escadas rapidamente e foi até a porta do quarto principal, batendo com firmeza.
A porta não se abriu.
Do lado de fora, ele pôde ouvir soluços abafados.
De repente, o coração de Sílvio começou a acelerar, um sentimento de desespero tomando conta dele. Ele chamou pelo nome de Lúcia, mas o quarto permaneceu fechado.
Marina lhe entregou a chave reserva, e ele a usou para destrancar a porta. Marina, percebendo a gravidade da situação, tirou o avental e foi embora.
Sílvio entrou no quarto, que estava completamente escuro, sem nenhuma luz acesa.
Somente a fria e pálida luz da lua penetrava pelas cortinas