Basílio escolheu um restaurante refinado para o jantar. Apesar de ser o chefe de Ivone, ele não demonstrava superioridade. Pelo contrário, ele era incrivelmente cavalheiro. Ele puxou a cadeira para ela se sentar, serviu o vinho e até colocou comida no prato dela.
A luz suave do ambiente refletia no rosto de Ivone, e, por um instante, Basílio se perdeu em seus pensamentos. A jovem à sua frente parecia não ser Iva, mas Lúcia.
Ao perceber que Ivone estava distraída enquanto comia, ele esboçou um sorriso compreensivo:
— Vou restabelecer o contrato do Ronaldo. Agora coma tranquila.
— Sim, Sr. Basílio.
Ivone parou por um momento, surpresa com a facilidade com que ele cedeu. Valera a pena esperar por ele.
De repente, ela percebeu que Basílio era mais fácil de lidar do que imaginava. Bastava ela demonstrar um pouco de suavidade, e ele logo recuava.
— Lúcia, eu só quero que você seja feliz. Se for para te ver feliz, faço qualquer coisa. — Basílio murmurou, com o rosto levemente corado pelo vinh