Liliane balançou a cabeça e abriu a porta do carro.
- Vamos descer.
Marcela saiu do carro e seguiu Liliane até o andar onde o jornalista morava. Paradas em frente à porta, Liliane pegou o celular e começou a gravar.
- Agora você tem o hábito de gravar tudo? - Sussurrou Marcela.
- Depois de tudo o que passei, preciso me precaver.
Marcela levantou o polegar.
- Isso aí! Muito esperta! Devo bater na porta?
- Pode bater.
Marcela bateu na porta. Logo, uma voz masculina respondeu de dentro:
- Quem é?
Marcela assumiu um tom profissional:
- Olá, sou do novo serviço de manutenção. Queremos saber a sua opinião sobre o condomínio.
- Ah, claro. Vou abrir a porta.
Assim que a porta se abriu, Marcela entrou rapidamente na casa do homem. Ele ficou surpreso:
- Não podemos conversar aqui fora?
Marcela sorriu e se virou para a porta.
- Liliane, entre.
Liliane deu alguns passos e apareceu na frente do homem. Ao vê-la, a expressão dele mudou imediatamente.
- Eu não quero conversar! Façam o que quiserem com