Devido à impossibilidade de encontrar informações, Liliane teve que acomodar a mulher em casa. Ela planejava ir à delegacia no dia seguinte para esclarecer a situação.
Liliane pensou em arrumar um quarto para a mulher, mas ela parecia relutante em dormir sozinha, insistindo em ficar perto de Liliane.
Diante disso, Liliane desistiu e ajudou a mulher a se lavar, permitindo que ela dormisse ao seu lado.
- Qual é o seu nome? – Perguntou a mulher, assim que Liliane se aninhou sob o edredom.
- Liliane. – Respondeu Liliane, cobriu ela com o edredom.
- Liliane... – Repetiu a mulher em murmúrios.
- E o seu? Lembra do seu nome? – Perguntou Liliane, soltou um sorriso suave.
- Marta Oliveira. – Respondeu a mulher, os olhos dela escureceram um pouco. – Só lembro disso.
- Não tem problema. Vou te chamar de Marta daqui para frente. Se não conseguir lembrar, tudo bem. Vai lembrar aos poucos. Por enquanto, fique tranquila aqui. – Consolou Liliane.
- Mesmo? – Perguntou Marta, os olhos dela se iluminar