Na delegacia.
Liliane permanecia sentada, olhando com calma para os dois policiais à sua frente.
Mesmo após uma hora de interrogatório, eles se recusavam a liberar ela, mesmo sem evidências substanciais.
- Há mais alguma pergunta? – Perguntou Liliane, preocupada com seus filhos.
- Lamentamos, mas não podemos deixar você ir. – Respondeu a policial feminina, com severidade.
- Vocês já investigaram tudo minuciosamente. Existe algo que ainda desconfiem? – Questionou Liliane, olhando com indiferença para eles.
Cinco anos atrás, Eduardo ajudou ela a forjar uma identidade, com amigos no exterior garantindo que cada detalhe de sua vida como Camila estivesse perfeitamente organizado, por isso, Liliane podia estar calma agora.
O policial masculino olhou mais uma vez para os documentos e registros, sem conseguir encontrar falhas. Ele então consultou a colega.
- Não há problemas, ela é apenas parecida. Deixamos ela ir. – Sugeriu o policial masculino.
- Você não está esquecendo de algo? – Pergu