Um estrondo atravessou o céu noturno.
No topo de um prédio distante, Rita observava através de um binóculos, vendo Valentina ser arremessada por um carro.
Logo depois, o carro não parou. Ele parecia descontrolado, ziguezagueando até voltar à estrada, seguindo em frente, e finalmente, na ponte à frente, atravessou a mureta e caiu na água.
O sorriso de Rita se tornou ainda mais sinistro.
Após o carro cair na água, Rita desviou o olhar para o andar térreo do hotel.
Embora fosse noite, um acidente tão grande atraiu rapidamente a atenção das pessoas ao redor.
Valentina estava deitada no chão, mas parecia não sentir dor. Ela ouviu vagamente alguém ligando para o 112 e, antes de perder a consciência, viu um par de sapatos de couro elegantes aparecerem diante dela.
Uma voz masculina, grave e melodiosa, ordenou:
- Levem-na.
Quem era ele...
Para onde ele a levaria?
A imagem do marido gigolô de primeira linha surgiu na mente de Valentina, mas ela sabia que não era ele.
Sob uma enorme exaustão, V