32. A raiva me consome
Emir Aksoy
A noite estava quente e silenciosa. O tiro no Senador, o casamento com uma estrangeira, o conselho me pressionando... Parecia que o mundo inteiro estava contra mim. E para piorar, havia aqueles presentes misteriosos que eu tinha recebido. Não podia deixar de sentir um calafrio correndo pela minha espinha.
Deixei Valentina, no quarto. Ela não era a garota quieta e obediente que eu pensava que fosse. Ela tinha um espírito selvagem, uma chama que não podia ser contida. Isso me irritava e me intrigava ao mesmo tempo. E me deixava cada vez mais excitado, como eu queria calar a boca com meu pau cada vez que ela me respondia.
Dirigi-me ao bar do hotel, tentando afogar as preocupações com um copo de uísque. Meu telefone tocou, interrompendo meus pensamentos sombrios.
— Espero que não tenha se esquecido do meu aniversário, Baba? - A voz de Mohamed, o príncipe de Dubai, soou do outro lado.
— Mohamed, não, eu não esqueci - menti, sentindo um aperto no estômago. Eu tinha esquecido co