22. E por que eu não vou?
Emir Aksoy
No silêncio do elevador, eu podia ouvir apenas minha própria respiração. E prestava atenção no que podia acontecer a qualquer momento. As luzes estavam apagadas, mergulhando o espaço em completa escuridão. Com um sentimento de urgência, peguei minha arma da cintura e acendi a lanterna do celular. A luz fraca iluminou o interior somente para ter certeza que eu estava sozinho.
Sem saber o que esperar, apertei o botão de emergência do elevador, mas nada aconteceu. A sensação de estar preso, à mercê de um inimigo desconhecido, fez meu coração acelerar. E a tensão crescia a cada segundo.
A raiva começou a se apoderar de mim. Como alguém ousava tentar fazer algo contra mim? Eu estava determinado a proteger minha vida e minha posição na máfia. A luz da lanterna do celular refletia em meus olhos, transmitindo minha determinação e ira.
De repente, o elevador deu um solavanco e voltou a se mover. Parou em um andar que não era o meu destino original. As portas se abriram, revelando u