Aprendendo a amar
Aprendendo a amar
Por: Jane Gomes
Capítulo 1

As circunstâncias modelam uma pessoa, crescendo em um orfanato, aprendeu isso muito nova. Ou você passa por cima da merda que a vida te colocou, ou você permite que a palavra órfão te defina. Anne garante não ir por esse caminho.

É deprimente, solitário, triste.

Costuma chamar de fundo do poço, porque e lá que está a esperança. Esmagada por sentimentos ruins.

Se ela queria estar chorando pelo fato da vida ter sido uma ordinária consigo?

Claro, mas lamento algum põe comida e teto quando você completa a maioridade e tem de sair do que por dezessete anos foi seu lar. O primeiro dia ela quebrou em ser forte e um pacotes de lenços foi a sua companhia. Uma bagunça grudenta de choro e catarro, na manhã seguinte; levantou e fez o que tinha que fazer.

Vítima?

Não é uma opção para Anne, sobreviver sim.

Talvez seja um lobo solitário, vagando sem rumo. Andou de cabeça erguida, o que não intitula que seja feliz. Só se preocupou mais como pagar o aluguel do que aquela pontada no peito sufocante que tirava o seu sono todas as noites.

Sucesso?

Pensou que alcançaria a felicidade o tendo, porém apesar de ter conseguido um emprego em uma das revista de moda mais conceituada, ela contínua a mesma.

Não há euforia ou nada que mostre que encontrou o pote de ouro no final do arco íris. É a a mesma pessoa de uma semana atrás, de um mês atrás, de um ano atrás.

O status mudou, o seu estado de espírito não.

Leu em um artigo uma vez, que o ser humano precisa de toques, abraços, beijos, demonstrações de afeto. Que trás felicidade e acende o sentimento de proteção. E como uma mãe com o seu filho recém nascido, ele pode ser um filhote de coruja: feio e enrugado. Mas a medida que ela o carrega no colo e o amamenta diariamente, e há esse contato de pele. Em alguns dias, ele vira a coisa mais bela e maravilhosa do mundo. O amor transborda e o instinto de proteção aumenta.

Pessoas precisam de um contato físico. Quem sabe ela deveria ter dado mais carinho e recebido também?

Anne desistiu de ter uma família, com o tempo parecia muito difícil. Poderia sim ter diversos fatores para não ter sido adotada:

a cor da pele? sua a aparência?

Talvez, mas não é bom pensar muito, alimenta paranóias.

Ficar bonita, se tornou uma vaidade fútil. Quando sabia que no final não seria a escolhida.

O amor não é seu companheiro, amar pode não estar no destino de Anne. A história dela pode ser um drama e não um romance.

olha pela última vez i apartamento, onde vivia por seis anos. Poucos sorrisos e muita solidão. Não foi somente um fechar de portas em que a mão demorou para rodar a chave e tremeu levemente, ela fecha uma etapa de sua vida.

Adeus vida velha.

Pensou comigo mesma.

Ao avistar a senhora, esforça para sorrir. Ela não tem que ver o quão deprimente está.

_ Obrigado por tudo senhora Jones, vou sentir falta da senhora - disse, a senhora a olhou triste.

Anne não sentirei falta de várias coisas: do emprego, ou como irritante era fazer café para um chefe carrasco. Dos ratos e baratas, que por mais que faxinasse todo o apartamento arranjava um jeito de entrar. E nem do vizinho músico com a m*****a guitarra, quebrou de tantas maneiras o instrumento em sua imaginação, quando o que queria era pegar um martelo e estraçalhar a guitarra de verdade.

Havia uma lista de coisas que odeia por ali, mas não faria muita diferença. Anne quer mais, mais que trabalhar o dia inteiro e voltar para um apartamento sem vida, ou uma crise existencial que faça buscar na bebida um escape. Não que ela tenha algo contra as pessoas entediadas com a atual situação e que fazem da bebida uma amiga. Apenas não vê no que um bar vai a ajudar com os problemas de identidade.

Mas sentiria muita, muita falta da senhora Jones, e das vezes que ela iluminou um dia sombrio somente pelo fato de ser ela a estar contigo.

Dizem que os anjos agem através de pessoas; teve dois. Quem sabe senhora Jones e irmã Emma foi as pessoas escolhidas para a guiar?

E melhor do que acreditar que eu não tem importância alguma, e elas a ajudaram por pena. Na vida você tem que acreditar em algo, porque isso faz você levantar todos os dias da cama. Atualmente acredita em si mesma, deve valer... se ela própria não se autosabotasse.

O sucesso de Anne e o seu fracasso estão nas suas mãos, e dá medo. Uma responsabilidade tão grande numa única pessoa, ainda quando o errar é humano.

Não há erro, não sem ter mais ninguém para a segurar.

_ Eu que agradeço minha querida.

Boa sorte nessa nova fase da sua vida.- disse, sua voz está fraca por prender o choro.

Ela não choraria, senhora Jones só chorou no enterro do seu marido. Desde então ela vem sendo forte e forte.

Ela não quer atrapalhar sua promessa, a abraça rápido, ou desistiria de ir.

_ Toma jeito menina, nada de aprontar como esses jovens da sua idade faz. Arrume um bom homem e se aquieta. - diz, um conselho que arranca uma risada da outra.

Dona Jones tem esperança de achar um futuro marido, mas não um velhinho gentil. Não, ela procura um velho milionário. Segundo ela: viveu muito e quer uma recompensa.

_ Eu vou pensar, não garanto nada.- disse sem muita convicção.

Faz tempo que Anne sonhava com um príncipe, sapos são mais real.

Saiu do prédio com a certeza de ver a senhora Jones novamente.

[...]

Pegou a estrada ainda muito cedo não ter imprevistos. Teria que está na revista na sexta-feira, dois dias de estrada até seu objetivo.

Anne parou horas depois em um posto de gasolina, abasteceria "Charlotte " nome do qual batizou o velho carro, e compraria salgadinhos e uma água para a viagem.

A dona da loja a olhou incrédula quando passou no caixa.

_A senhorita têm certeza que quer pegar a estrada? Há um temporal se aproximando, o jornal disse que nevaria. - a disse.

_ Não se preocupe, não acredito que seja nada demais .- Anne diz a mulher.

O jornal disse que nevaria semana passada. Mas apenas caiu alguns flocos de neve e duas horas depois havia acabado. As crianças foram as que mais se divertiram, viu algumas delas da janela do seu apartamento. Uma menininha estava girando no meio da rua, logo depois parou a pequena mão sorrindo quando a neve caia entre seus dedos.

Anne sorriu com aquela lembrança, também era assim quando pequena, e porque a lembrou alguém ... uma pena que a sua inocência tenha durado pouco.

_A senhora quem sabe! Mas aconselho que pare em algum hotel.- a mulher a olha como quem diz: eu avisei.

Anne a dá um sorriso e sai, abre a porta entrando no carro.

Aquela mulher realmente parecia disposta a fazer desistir da viagem. Mas o emprego era importante demais para ela, e não seria uma neve qualquer que a pararia.

[...]

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