Raul finalmente voltou para a casa antiga.
Assim que entrou, se encontrou com o mesmo recém-chegado, Sandro.
Tio e sobrinho não se viam há quase um mês, a última vez foi na reunião de acionistas do Grupo Vieira.
Originalmente, Raul não se importava se Sandro não fosse trabalhar, seu tio tinha um emprego vago na empresa e podia não ir à empresa algumas vezes ao longo do ano.
Mas, infelizmente, o humor de Raul não estava bom, mesmo que fosse um mais velho, ele seria repreendido.
- Ainda se lembra de qual lado fica a entrada da empresa?
Sandro foi até lá e abraçou o ombro de seu sobrinho, se pendurando nele sem cerimônia.
- O que foi, está de mau humor?
Raul afastou sua mão e entrou na propriedade de João.
Sandro chamou por ele de costas:
- Já que voltou, venha beber conosco à noite.
Raul o ignorou e, com o rosto frio, foi confrontar seu pai.
- Você, moleque, não tem respeito pelos mais velhos. - Sandro resmungou.
Ele tinha trinta e dois anos, quatro anos mais velho que seu sobrinho, Rau