Quando cheguei, estava sem jeito, mas agi o mais naturalmente possível. Sentei-me ao lado de Seo-Yun. Eles, seguindo as orientações dos médicos, organizaram tudo para que acontecesse da mesma forma que há dez meses. No entanto, ninguém previu o que estava por vir ao longo do dia. O Chef chegou com uma caipirinha e um prato de bolinho de feijão.
— Isso é o que estou pensando? O cheiro está ótimo. Só vou dispensar a caipirinha, já disse que não estou bebendo — falei em português e traduzi para o coreano. Perguntei se queriam experimentar, mas não consegui olhar diretamente para Young-Chul, o que me machucava, mas ele parecia não se importar e continuamos conversando.
— Está sem álcool, apenas para relembrar os velhos tempos.
— Ah, obrigada!
O almoço estava delicioso e o café brasileiro com sobremesa para finalizar completou o dia. Enquanto o meu suposto namorado ficava indignado com o café forte que eu tomava, eu me deliciava com o bom e velho cafezinho brasileiro.
— Como conseguem bebe