CAPÍTULO SETENTA E DOIS:Sombras.
WILLIAM MARTINS
Tiro o cabelo de Mary do rosto dela, aproveitando para fazer carinho na pele alva. Por causa do choro recente, minha princesa está com uma coloração mais rosada nas bochechas e na ponta do nariz. Ainda assim, para mim, é encantadora.
Mary, aos meus olhos, sempre será a mulher mais bela. A perfeição em tudo que ela é, desde os traços mais singelos e insignificantes para os demais. Ela é delicada no dia a dia, mas selvagem na cama. Um anjo para os demais, mas o meu inferno particular em quatro paredes.
Não enxergo mais a minha vida sem ela, os seus sorrisos, gargalhadas e doce companhia. Farei o impossível para ser o homem que ela merece, digno do seu amor e de ter ao meu lado alguém tão especial. É o meu sopro de juventude, o meu amor, a minha mulher.
Hoje o meu coração se partiu em diversos níveis. Vê-la chorar tão dolorosamente é desesperador, principalmente por saber que sou incapaz de tirar a dor que atormenta seu pobre coração.
Quando amamos, é normal que des