Depois de mais alguns momentos de muita conversa, tanto Sara quanto Beatriz voltaram para casa, eu estou sozinha novamente.
Minha cabeça fervilhava e me cansava, a vida resolveu pregar uma peça e o nome era: furacão.
Um vendaval intenso de informações passaram do nada sobre mim, sem me preparar para recebê-la.
- Filha... - saio dos meus pensamentos e vejo uma Marly receosa se aproximando lentamente.
- Oi mãe
- Podemos conversar?
- Sim
- Filha, sei que nada do que disser justifica o que fiz e também não fará o passado voltar, sei que está sofrendo pelo Bruno e pela rejeição de seu pai que é ainda pior do que você pensava. Mas filha quero que saiba que te amo, sempre te amei mesmo nossos laços não sendo sanguíneo, você ainda continua sendo minha filha.
- Eu sei... - nesse momento meus olhos pareciam rios de tanto que transbordaram
- Talvez ele realmente te amasse, do jeito torto dele, só tinha medo de perder a família que ele já havia construído, ele era um homem mais velho casado com