O toque do telefone despertou Melissa. Não sabia quanto tempo havia dormido. Só se lembrava de ter jogado o celular para o lado da cama e abraçado o travesseiro em prantos. Chorou até adormecer.
— Alô — disse, pegando o celular e atendendo sem olhar.
— Melissa — o som do seu nome, pronunciado por uma voz muito conhecida do outro lado da linha, a estremeceu. — Mel, você está me ouvindo?
Melissa desligou o aparelho sem pensar. Mas o número continuou a insistir. Por fim, atendeu.
— O que você quer? — perguntou com voz rouca.
— Você está bem? — ele perguntou, tentando sondá-la.
— Sim, estou. Que horas são? Por que está ligando tão tarde? Pessoas normais dormem a essa hora. — Olhou para o aparelho: eram duas e meia da madrugada.
— Desculpe. Eu precisava ouvir sua voz e saber como... se...
— Se eu vi você e sua noiva nas páginas de fofoca? — Melissa segurou um soluço, mesmo quando a voz quase falhou.
— Mel, não é nada disso, eu juro...
— O casal mais aguardado do ano. Os sorrisos feli