Exatamente uma hora depois escuto batidas na minha porta, sei de quem se trata, na verdade demorou até mais que da última vez, porém mesmo assim resolvi perguntar.
- Quem é? - Falei com a voz rouca devido ao tempo que estava sem falar, limpei a garganta logo em seguida. Cinco segundos depois, tempo esse que tenho certeza que ela soltou um suspiro profundo.
- Sou eu. - Disse Letícia, simplista. Suspirei pesadamente para que ela ouvisse.
- O que você quer Letícia? - Perguntei sem interesse.
- Você quer abrir essa porta, por favor! - Falou sem nenhum um pingo de gentileza em sua voz.
Sei que minha irmã não iria sair dali até eu abrisse a porta, mas sinceramente não estou muito afim de olhar para o rosto dela nesse momento.
- Não quero olhar para você nesse momento, agradeceria muito se me deixasse em paz. - Falei preguiçosamente e não demorou muito para eu ouvir uma batida forte na porta.
- Ai, seu filho da... Abre essa porta agora Diego, senão eu mesmo vou abrir! - Disse de forma ameaça