L U I Z
— Que felicidade, ter os meus dois hijos comigo. – Mamá diz ao entrelaçar os dedos aos meus e de Gui, tal como fazia como éramos crianças.
Ela sorri quando cruzamos a porta do hospital uma semana depois da minha chegada em solo espanhol. As paredes brancas deste lugar me remetem a dor e incerteza, sobretudo quando nos sentamos na sala de espera. Na ala da Ginecologia.
— Em que circunstâncias conheceste Mia? – Mamá pergunta.
Sinto-me um tanto surpreso com a pergunta, não dá para negar. O que mais me espanta é olhar repreensivo que recebo de ambos.
— Como assim? Em circunstâncias normais. Ela é amiga da minha patroa. Então está sempre lá na mansão e assim foi. – Digo com calma.
— Mia é muito simpática e amável, mas é estranho e repentino esse vosso casamento. – Guilherme comenta.
— Que eu me lembre, tu conheceste Bela em pouco tempo e depois de seis meses vocês casaram-se. – Retruco. — Não és a pessoa mais adequada para falar de casamentos relâmpago.
— Eu e Bela nos amamos. Tu e