Ele tinha certeza de uma coisa: nunca amara Viviane.
Não sentia que devia nada àquele relacionamento.
Apenas... Cometera o erro que muitos homens cometem.
Enquanto Gustavo mergulhava nesse transe de autojustificativa, Juliana, naturalmente, entrelaçou o braço no de Bruno.
Ela lançou um sorriso leve para Gustavo e disse, com um tom quase brincalhão:
— Então, no nosso casamento, você não pode faltar.
Havia algo no jeito de Juliana que despertava em Maia um tipo de satisfação difícil de explicar.
Ser chamada de "titia" pelo ex... Só de imaginar a cena já dava um certo prazer.
— Você não faria isso. — Disse Gustavo, com firmeza.
A Juliana que ele conhecia jamais agiria daquela forma.
Mas, no olhar dele, uma dor silenciosa passou como um relâmpago. Bruno percebeu.
Seus olhos escureceram levemente, e ele entrelaçou os dedos nos de Juliana, apertando com força.
Quando voltou a encarar Gustavo, havia um traço sutil de provocação no olhar.
— E por que não? Você me conhece tão bem assim? — Julia