Mas, depois de ouvir Isabella, Juliana já não estava tão certa de tudo.
Precisava de tempo para processar aquela informação confusa.
Mal chegou em casa, o telefone tocou. Era Paulo.
— Srta. Juliana, você tem tempo hoje à noite? Quero conversar pessoalmente com você sobre algo.
— Me manda o horário e o local. — Juliana suspirou.
Perfeito.
Agora, surgia um novo dilema.
Ela deveria contar a Paulo que ele estava sendo apenas um substituto?
Se o fizesse, ele não teria mais motivos para tentar conquistá-la.
O mais sensato seria terminar tudo de forma pacífica, afinal, nunca haviam oficializado nada.
Paulo escolheu um restaurante cinco estrelas na Cidade A e marcou para às sete da noite.
Antes de sair, perguntou a Bruno se queria ir junto.
Bruno estava de pé junto à janela, sua silhueta alta e esguia, envolta pela luz suave do entardecer. Com uma expressão impassível, ele desligou a ligação com uma só mão e levantou lentamente as pálpebras, lançando um olhar para Paulo.
— Se eu for com vo