Quando Juliana ouviu a notícia, já estava saindo da emergência, acompanhada de Maia.
A mulher estava pálida, com o rosto coberto de suor, e o corpo todo apoiado nela.
Minutos antes, ainda discutiam com energia, mas agora uma crise de gastrite a havia derrubado.
— Maia, amanhã peça um dia de folga e fique em casa descansando.
Maia soltou um gemido fraco de concordância e a seguiu até a sala de infusão.
— George mereceu! Ainda não morreu… Esse desgraçado tem mais vidas que um gato!
Maia resmungava sem parar, enquanto Juliana apenas murmurava um ou outro comentário em concordância.
Depois de ajeitá-la, Juliana saiu para comprar água.
No corredor, parou diante da máquina de vendas, pegou duas garrafas e, assim que concluiu o pagamento, percebeu uma sombra se aproximando por trás dela.
— Juliana… O que aconteceu com o George… Tem algo a ver com você?
Gustavo acabara de sair do quarto de Viviane.
Ele, Viviane e George se conheciam há muito tempo e já haviam sido interrogados pela polícia