"Eva"
Quando eu vi o Matheus e a Gabriele entrarem eu respirei aliviada, não apenas porque eles estariam comigo para me impedir de agarrar o pescoço da cobra de aplique e esganá-la, mas também porque o Matheus tinha o dom de deixar o clima leve e divertido em qualquer situação.
Então, assim que ele fez a sua entrada dramática, eu me levantei do sofá e fui em diereção a eles, empurrando a cobra de aplique com nenhuma gentileza para que ela saísse do meu caminho. Ela ela cambaleou para o lado e eu percebi a Gabriele tentando não rir.
- Cachorrão, Gabi, que bom que vocês vieram! - Eu abracei os dois de uma só vez.
- O que esse pulguento está fazendo aqui, José Miguel? - A Carmem reclamou.
- Por favor, sem gritos e sem desmaios de emoção. Não precisa disso, eu cheguei, Carminhaaa! - O Matheus falou num tom tão debochado que eu não controlei o riso.
- Sua praga do Egito, cala a boca! José Miguel, a minha filha não o suportava e tinha motivos suficientes para isso! E eu o odeio! - A Carme