A sombra pairava sobre eles, uma presença ameaçadora que parecia absorver a luz ao seu redor. Clara sentiu o peso das palavras daquele ser, como se cada sílaba se enraizasse em sua mente, despertando medos que ela tentava suprimir. O Véu, mesmo contido por ora, pulsava ao longe, uma ameaça que não podia ser ignorada.
— Quem é você? — Clara perguntou, sua voz firme, mas suas mãos ainda tremiam.
A sombra flutuou mais perto, sua forma indistinta ondulando como fumaça ao vento. Ela parecia se deleitar com a confusão e o medo que causava.
— Eu sou o eco do caos, a voz daqueles que o Véu consome. Eu sou a Entropia. E estou aqui para testemunhar o fim — a voz soava sedutora e perigosa.
Clara estreitou os olhos, recusando-se a ceder àquela presença. Ao seu lado, os cientistas continuavam ajustando os instrumentos, tentando estabilizar a energia do fragmento, mas a tensão na sala era palpável.
— Não vamos deixar isso acontecer — Clara afirmou, sua determinação renovada.
— Ah, mas vocês já deix