O universo parecia respirar em sincronia com os passos dos guardiões. A melodia do Véu os acompanhava, mas agora havia algo diferente. Era um som mais profundo, como se viesse do centro do cosmos, reverberando em suas almas e chamando por algo que nem eles entendiam completamente.
Lira caminhava ao lado de Elias, seus pensamentos entrelaçados com as dúvidas que não conseguia expressar. — Essa melodia... ela mudou, não é? Não é mais apenas a canção do Véu.
Elias assentiu, o olhar distante. — Sim, é a Canção do Infinito. Não é apenas uma melodia; é o reflexo do que está por vir.
Celina, que seguia logo atrás, parou abruptamente, como se tivesse sentido algo no ar. — O Véu está tentando nos dizer algo. Está mais denso, mais vivo. Mas há um desconforto... uma dissonância.
Os outros guardiões também pararam, sentindo o mesmo. O Véu, que antes parecia uma entidade silenciosa e neutra, agora pulsava com emoções — esperança, medo, urgência.
A Nova Jornada
Ísis, que havia se afastado um pouco