No vilarejo, a vida seguia como um reflexo harmonioso do Véu, mas Lúcia sentia um novo chamado. Era como se as estrelas tivessem sussurrado algo que apenas ela poderia ouvir — uma mensagem que pulsava com a energia de destinos entrelaçados. Ela sabia que, embora sua missão no vilarejo estivesse completa, o Véu ainda lhe reservava um último propósito.
A Visão de um Novo Caminho
Em uma noite silenciosa, enquanto contemplava as constelações, Lúcia teve uma visão. Ela viu uma paisagem que nunca conhecera, um lugar onde o Véu parecia mais denso, quase palpável. Eram montanhas que tocavam as nuvens, rios que brilhavam com uma luz prateada, e florestas que pareciam cantar a mesma canção das estrelas. Sentiu um frio na espinha ao perceber que sua presença ali era inevitável.
De volta ao vilarejo, compartilhou a visão com Amara e os guardiões, que escutaram atentamente, entendendo o que aquilo significava. Amara foi a primeira a falar, com os olhos brilhando de admiração e saudade.
— Lúcia, ta