Na verdade, no fundo, Eliana estava um pouco insegura.

Nos últimos três anos, ela realmente tinha se comportado como uma covarde, mal ousando respirar perto dele, sem qualquer traço de sua própria identidade.

Mas hoje, ela estava decidida a recuperar a dignidade que merecia.

…

Na manhã seguinte.

Eliana ainda não tinha aberto os olhos, mas seu corpo inteiro doía como se tivesse sido atropelada por um caminhão. A dor nas costas era insuportável, como se estivesse prestes a se partir ao meio, e sua boca estava tão seca que parecia que estava pegando fogo.

De olhos fechados, murmurou:

— Andrew...

— Quem é Andrew?

A voz masculina, grave e repentina ao seu lado, fez Eliana pular de susto. Seus olhos se abriram instantaneamente.

Ela olhou para a direção da voz e viu Jacob, sem camisa, deitado ao lado dela na cama. Ficou paralisada.

Isso só podia ser um sonho. Claro, era um sonho. Não havia como os dois estarem dormindo na mesma cama.

Mas, se isso fosse um sonho, por que ela sentia todas aquel