O homem que havia falado era o mesmo que Eliana havia imobilizado antes. Ele era grande e musculoso, com uma barba cerrada que acentuava ainda mais seu semblante insolente.
De braços cruzados, ele ficou de frente para Eliana e lançou:
— Eliana, que tal jogarmos um jogo?
Os olhos dela se estreitaram levemente.
— Solte Leyla. O que quer que esteja planejando, eu topo.
— Você é mesmo generosa, mas Leyla ainda não pode ir embora. — Ele deu um sorriso malicioso. — Todo jogo precisa de plateia. Sem isso, onde estaria a graça?
Depois de falar, ele gritou para fora da casa:
— Entrem!
Poucos segundos depois, uma dúzia de homens entrou. Eliana os reconheceu de imediato. Eram os mesmos que ela havia incapacitado com suas agulhas prateadas.
Ela então voltou seu olhar para o homem de barba. Ele não era alguém comum. Não apenas conseguiu libertar a si mesmo como também desfez a imobilização dos outros em pouco tempo. Era evidente que esse grupo não estava brincando.
A mente de El