O celular tocou, e ela pegou para ver. Eram chamadas de Marina. Sem nem precisar pensar, ela já sabia do que se tratava. Marina, com certeza, queria persuadi-la, mas essas coisas são como beber água: só quem a bebe sabe se está fria ou quente.
Nenhum conselho seria útil.
Ela continuou seguindo pela rua, e quando Amanda percebeu, já tinha chegado ao caminho da felicidade onde ela e Theo haviam andado juntos na última vez.
Havia uma placa à frente, dizendo: “Sem saída, favor desviar.”
Amanda deu uma risada. Realmente, não havia mais caminho para a felicidade.
Ela se virou e caminhou em direção à entrada do condomínio. O celular tocou novamente, e Amanda não queria atender, mas a pessoa do outro lado insistia tanto que ela acabou pegando o celular para ver quem era.
Era Cláudio.
O que ele queria a essa hora?
Assim que atendeu, do outro lado veio o rugido baixo de Cláudio:
- Amanda, onde você está?
- Eu? - Amanda olhou ao redor para o local escuro onde estava. - Estou em casa.
- Mentira! O