Um papagaio de papel familiar estava voando em direção a ela. Seguindo a linha do papagaio, Amanda encontrou a pessoa que o segurava.
Theo.
O homem sorria para ela, mas Amanda continuava fixada na linha do papagaio, olhando ela aturdida.
De repente, ela sentiu que era como aquele papagaio, presa por um fio, e a outra ponta do fio estava nas mãos de Theo.
Ela não conseguia escapar, só podia deixar Theo controlar sua direção.
Era uma sensação muito desconfortável.
Amanda franziu a testa e, no segundo seguinte, Theo passou a linha para ela:
- Da última vez que voamos papagaio juntos, já era noite e não dava para ver direito. Hoje o tempo está bom, podemos ficar aqui a tarde toda.
Amanda não disse nada, segurando a ponta da linha, confusa. Naquele momento, ela se tornou a pessoa segurando a linha do papagaio.
O celular de Theo tocou de repente, e ele atendeu.
Não se sabe o que disseram do outro lado, mas Theo franziu a testa:
- Já chamaram o médico?
Amanda sorriu amargamente por dentro, e