Capítulo 19
Naquele instante, o olhar de Caio para Maia estava carregado de tristeza e desespero, como se ele estivesse prestes a desmoronar.

— Você realmente não sente nada? — Ele segurou com força o pulso de Maia, insistindo, com a voz tomada por frustração. — Você não consegue se lembrar de nada do que vivemos juntos?

O gesto repentino assustou Maia, que recuou instintivamente e balançou a cabeça.

Os olhos de Caio começaram a refletir uma mistura de dor e fúria, e sua voz ganhou um tom inquietante de descontrole:

— E a avalanche?

Ele estava disposto a trazer à tona até mesmo as lembranças mais dolorosas, tudo para fazê-la recordar.

— E a Nana te empurrando do penhasco? Ela fez você cair daquela montanha, quase perder as pernas. Você não lembra disso também? — Caio gritou, a voz tremendo de emoção.

— O quê? — Maia franziu o cenho, tentando se soltar de suas mãos.

— Nana armou contra você. Ela te empurrou na neve e te deixou presa por sete dias numa tempestade gelada. — Ele continuou, a cada pala
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