Damon
A manhã acordou tranquila. O tipo de silêncio confortável que eu aprendi a valorizar nos últimos meses.
Dei três voltas correndo no quarteirão antes da padaria abrir para comprar pão fresquinho. O cheiro quente e amanteigado tomou conta do ar no caminho de volta, e por um segundo, me peguei sorrindo ao imaginar a cara sonolenta de Violet ao acordar com o aroma do café da manhã.
Ao entrar em casa, vi Pulga se espreguiçando no meio da sala, pronta para ir cumprir sua missão matinal: infernizar Violet.
Peguei a bolinha de pelos no colo antes que ela pudesse sair correndo escada acima.
— Não antes do café, miniatura de cachorro. — Murmurei, coçando sua cabeça enquanto ela soltava um latido baixinho, claramente contrariada.
Se eu conhecia Violet, ela ainda estaria esparramada na cama, encolhida em meio aos cobertores, com o cabelo bagunçado e um resmungo pronto para ser dito assim que eu a chamasse.
E, sinceramente, não havia maneira melhor de começar o dia.
Desde que comecei a traba